E quando chegares à dura pedra de mármore não digas: «Água, água!», porque se encontraste o que procuravas perdeste-o e não começou ainda a tua procura; e se tiveres sede, insensato, bebe as tuas palavras pois é tudo o que tens: literatura, nem sequer mistério, nem sequer sentido, apenas uma coisa hipócrita e escura, o livro.
Não tenhas contra ele o coração endurecido, aquilo que podes saber está noutro sítio. O que o livro diz já não é dito, como uma paisagem entrando pela janela de um quarto vazio.