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Abr16
diário
sei não ser medo o que sinto
embora o aperto do infinito me provoque
não é porque não desejo fugir ao mar
não é porque finalmente crescem flores
não é medo porque os dedos amam
sempre que penetram as fontes
e o vazio sabe ao aroma da tua pele
provavelmente são deserto ou suspensão
os cabazes e as caixas de vidro partido