Bata as gemas com o açúcar e adicione as nozes, guardando algumas para a decoração. Bata as claras em castelo e junte cuidadosamente à mistura anterior. Unte uma forma e deite a massa, leve a forno médio e asse durante 25 a 30 minutos até que esteja cozido. Corte o chocolate e derreta em banho maria. Assim que o bolo estiver pronto, retire-o do forno, deixe-o arrefecer, desenforme e coloque o chocolate derretido por cima salpicando com as nozes cortadas.
Ai, há quantos anos que eu parti chorando Deste meu saudoso, carinhoso lar!... Foi há vinte?...há trinta? Nem eu sei já quando!... Minha velha ama, que me estás fitando, Canta-me cantigas para eu me lembrar!...
Dei a volta ao mundo, dei a volta à Vida... Só achei enganos, decepções, pesar... Oh! a ingénua alma tão desiludida!... Minha velha ama, com a voz dorida, Canta-me cantigas de me adormentar!...
Trago d'amargura o coração desfeito... Vê que fundas mágoas no embaciado olhar! Nunca eu saíra do meu ninho estreito!... Minha velha ama que me deste o peito, Canta-me cantigas para me embalar!...
Pôs-me Deus outrora no frouxel do ninho Pedrarias d'astros, gemas de luar... Tudo me roubaram, vê, pelo caminho!... Minha velha ama, sou um pobrezinho... Canta-me cantigas de fazer chorar!
Como antigamente, no regaço amado, (Venho morto, morto!...) deixa-me deitar! Ai, o teu menino como está mudado! Minha velha ama, como está mudado! Canta-lhe cantigas de dormir, sonhar!...
Cante-me cantigas, manso, muito manso... Tristes, muito tristes, como à noite o mar... Canta-me cantigas para ver se alcanço Que a minh'alma durma, tenha paz, descanso, Quando a Morte, em breve, ma vier buscar!...
Guerra Junqueiro (1950). Os Simples (poesias líricas). Lello & Irmão-Editores,117-119.
Bata as gemas com o açúcar até obtr um creme fofo. Misture o iogurte e continua-se a bater, a seguir junta-se o azeite, bate-se um pouco, e sem parar de bater, junte a farinha previamente misturada com o fermento e a canela. Bata as claras em castelo firme. Envolva, sem bater as claras ao preparado anterior. Deite o preparado numa forma grande previamente untada com manteiga e polvilhada de farinha. Leve ao forno médio cerca de 50 minutos (convém verificar se está cozido). Retire do forno, deixe arrefecer um pouco e desenforme. Sirva coberto com leite creme e polvilhado com coco ralado torrado.
hoje foi dia de clínica de fisioterapia. detesto ir. não pelas pessoas, que são todas muito simpáticas comigo. bombeiros, terapeutas, auxiliares, rececionistas, utentes, de ninguém tenho razões de queixa. ou melhor, dos bombeiros tenho, que às vezes apanho grandes secas à espera deles, mas a culpa não é sempre deles, a maioria das vezes é de quem lhes "organiza" o trabalho. as viagens é que dão cabo de mim. de lá, gosto especialmente da terapeuta Elisabete, que me faz rir muito e eu gosto de rir.
Uma senhora vai ao médico queixando-se de uma dor intensa. Já no consultório diz-lhe: - Sr. Dr., dói-me muito o peito!- Olhe, - diz o médico - você leva estes comprimidos e vai ver que amanhãjá não tem dor nenhuma. No outro dia, ainda com muitas dores, a mulher torna a ir ao médico. Diz-lhe ela de novo: - Sr. Dr., dói-me muito o peito!- O quê, mesmo depois dos comprimidos que lhe dei?! - Sim senhor! - Entãoagora leva estas cápsulas, que amanhã de certeza não terá dor nenhuma!A mulher levou mas de nada adiantou! No dia seguinte lá está a mulher denovo: - Sr. Dr., dói-me muito o peito! O médico, já desconfiado, pergunta-lhe:- Ó minha senhora, diga "cabrito"! - "Cabreito"!
Comece por preparar a mousse: Derreta o Chocolate para Culinária Nestlé em banho-maria juntamente com a manteiga. Retire do lume e deixe arrefecer. Depois de frio, junte as gemas e o rum e bata muito bem. Bata as claras em castelo firme, adicione o açúcar, continuando a bater cerca de 2 minutos. Envolva bem as claras ao preparado anterior sem bater. Leve a mousse ao frigorífico cerca de 5 horas. Estenda 3 rectângulos de massa folhada até obter uma espessura fina. Coloque-os num tabuleiros previamente humedecido. Leve ao forno quente (200ºC) cerca de 30 minutos. Retire do forno e deixe arrefecer sobre uma rede. Entretanto prepare a cobertura: Derreta o chocolate branco em banho-maria. Retire do lume, deixe arrefecer um pouco. Bata as natas em chantilly (sem açúcar), envolvendo muito bem ao chocolate. Comece a fazer o bolo, sobrepondo camadas de mousse entre os rectângulos de massa. Deite o chocolate branco sobre a ultima camada de massa. Decore com raspas de chocolate branco e preto.
nem o silêncio da água cala a claridade que te veste os olhos. recordo-te como a monarquia e como as falésias douradas da nossa serra. o verde das árvores preenche-te as veias e o branco dos relâmpagos pinta a tua pele de música e sons que são nossos. recordo que o meu sangue era de todas as cores quando pela primeira vez aquela vela nos iluminou. o infinito parou e a distância entre o sonho e a realidade era a de um pequeno pavio de luz e gemidos. recordo também a viagem de algodão que fizemos e como sorrimos juntos naquele quarto de papel. quero dizer-te: nem as estrofes de Pessoa afastam os teus olhos dos diamantes salgados que vigiam os meus. nem as rimas de Camões me ajudam a esquecer, por um momento que seja, a tua ausência. se conseguisse escrevia-te um poema, mas todos os versos se perdem nos teus lábios de orquídea selvagem e na recordação que tenho tua. não faz mal. tu és o meu poema. o meu verso. as estrelas que te vestem são as minhas rimas. sinto muito a tua falta. tenho saudades das pérolas no teu sorriso e das esmeraldas nas tuas mãos. tenho saudades de te dar a mão. sinto falta dos teus braços e da forma como os usavas. a tua partida deixou um deserto muito árido no meu peito, mas a esperança no teu regresso é um oásis, o único oásis, que me refresca e alimenta. banho-me muito todos os dias nesse cristal.
Na Madeira, chega um menino à beira da professorae diz: - Sra. Professora, a minha coelha teve cinco coelhinhos e são todos P.S.D.! - Muito bem! Olha, amanhã vem cá o Sr. Alberto João Jardim e tu contas-lhe essa história. Está bem? - Está bem! - Responde o menino. No dia seguinte, o Alberto João Jardim vai visitar a escola e, como combinado,a professora chama o menino. O menino dirige-se à beira do presidente e diz: - Sr. Presidente, a minha coelha teve cinco coelhinhos e dois sãodo P.S.D.! - Então, - diz intrigada a professora - não eram os cinco? -Eram, ...mas três já abriram os olhos!
[Maria Teresa Dias]
Joãozinho vai a farmácia. - Seu Joaquim, medê uma caixa de supositórios. Distraído, o menino pega a caixa e vai saindoda farmácia sem entregar o dinheiro. - É pra pôr na conta de sua mãe? -Pergunta o farmacêutico. - Não, é prá pôr no c*u do meu pai!